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CONFERÊNCIA LIVRE DA 5ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES:

  • Foto do escritor: Luca Correa Pires
    Luca Correa Pires
  • 18 de ago.
  • 2 min de leitura

A Conferência teve como objetivo promover o debate sobre políticas públicas para as mulheres, com base no Texto-Base da 5ª CNPM, e construir propostas que serão encaminhadas à Etapa Nacional da Conferência. A atividade foi organizada pela presidente Karoline Miranda e pela formadora sindical Sara Caroline, tivemos convidadas para falar sobre as temáticas como a importância da Conferência das Mulheres a representante da UBM Matsuko Mori, a Psicomotricista Relacional e Formadora em Saúde Mental no Trabalho Docente de Fortaleza Ofélia de Freitas Pessoa com o tema “Por trás do quadro, um corpo que sente, conversas sobre saúde e docência.” Também tivemos a fala da representante do sindicato APP Núcleo do Litoral do Paraná Cida Reis com o tema “Políticas Públicas e o adoecimento das mulheres da educação.”

Durante o debate, foram abordados temas como:

• Assédio institucional: políticas educacionais baseadas em metas e vigilância que pressionam e punem docentes.

• Condições de trabalho precárias: falta de valorização salarial, carga horária excessiva e ausência de políticas de cuidado.

• Violência estrutural: as professoras também enfrentam violência de gênero e precisam lidar com relatos de abusos sofridos por alunas, muitas vezes sem suporte adequado.

• Sobrecarga emocional: a dupla e tripla jornada afeta o equilíbrio mental, levando a afastamentos e até mortes em serviço.

Ao final das atividades, foram registradas as seguintes propostas:

• Ampliação e nacionalização de Programas com implementação de equipes multiprofissionais (psicólogos, assistentes sociais, psiquiatras e pedagogos) em todas as instituições públicas de ensino, visando garantir escuta qualificada, acompanhamento psicológico contínuo e acolhimento institucional à comunidade escolar.

• Criação de núcleos intersetoriais permanentes de articulação entre as áreas da educação e da saúde nos estados e municípios, com suporte técnico e financeiro da União, voltados à promoção de ações integradas de prevenção e cuidado em saúde mental no ambiente escolar, considerando os contextos regionais e territoriais.

• Instituição de políticas nacionais de formação continuada para profissionais da educação em saúde mental e bem-estar emocional, com diretrizes curriculares, financiamento público e inclusão da temática nos planos de carreira do magistério, reconhecendo a relação direta entre as condições de trabalho, saúde mental e valorização profissional.



 
 
 

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